quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
MÚSICA DE JEAN-JACQUES LEMÊTRE - Théâtre du Soleil
Visar a perfeição para atingir a beleza
Deolinda Catarina França de Vilhena
A música sempre esteve presente nos trabalhos
do Soleil. Jean-Jacques Lemêtre uniu-se
a Mnouchkine em 1979, quando da criação de
Méphisto, e, desde então, pode-se dizer que no
Soleil a música é tão importante quanto o texto.
Mnouchkine liga a música ao corpo. Segundo
ela, a presença da música aproxima os espectadores
e serve também para amenizar a densidade
e a longa duração dos espetáculos que cria.
Se, por vezes, a música é o espaço, em outros
momentos é o próprio destino, ou a memória,
ou ainda o ritmo interno de um personagem,sua própria respiração.
A simbiose entre música
e cena pressupõe uma perfeita harmonia entre
Mnouchkine e Jean-Jacques Lemêtre, como observa
a encenadora:
“Jean-Jacques nunca é o mesmo. É um verdadeiro
músico de teatro. Ouve a respiração
de um ator. A forma como se inspira na música
asiática é muito douta. Tem grande conhecimento
dessas músicas, mas como nós,
trata-as de uma maneira imaginária. Quando
utiliza um instrumento asiático, nunca o
faz de maneira tradicional. Jean-Jacques não
me impõe nada, ele me permite tudo. Ele abre
o imaginário. É um excelente leitor. É sem
dúvida aquele que segue melhor o texto”
(Mnouchkine, 2004b).
quer continuar esta leitura?
ttaí: http://www.eca.usp.br/salapreta/PDF04/SP04_013.pdf
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Adorei ver parte do meu texto reproduzido aqui. É um prazer saber que aquilo que escevemos interessa a alguém. Um abraço.
ResponderExcluir